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(Fonte: em dn.pt, Paulo Spranger - Global Imagens)
O PCP chamou-lhe "frete", Vasco Pulido Valente "um puro «tempo de antena»". Independentemente das acusações, a condução do processo de lançamento d'O País Pergunta prova a completa desadequação de Paulo Ferreira para o cargo de director de informação do canal público de televisão.
Primeiro, o programa não podia ter sido emitido em cima das autárquicas ignorando todos os outros partidos, como o director de informação do canal defendeu.
Segundo, nada justifica que este modelo do "Eleitor pergunta que o entrevistado responde" fique reservado para o primeiro-ministro e para António José Seguro, como se informar consistisse em, ainda mais que em afunilar as escolhas dos eleitores, em dar-lhes só as opções tidas como legítimas pelos cultores dos sacrossantos critérios editoriais.
Os canais de televisão têm obrigações de serviço público e de pluralismo e, mesmo quando instrumentalizada por sucessivos governantes, a RTP por maioria de razão.
No meio disto, há sempre uns grandes repórteres disponíveis para recomendar a coisa como "serviço público". Só que nada se pode fazer quanto à irreprimível vontade de certas figuras para se auto-ridicularizarem.
(Fonte: dn.pt)
A TVI 24, que é assim uma espécie de canal oficial da Fundação Francisco Manuel dos Santos, lá tem transmitido directos da conferência Presente no Futuro. Portugal Europeu. E agora?
Em zapping, notei que um dos painéis incluia Manuel Villaverde Cabral, Augusto Mateus e António Barreto, moderados por Teresa de Sousa. Ou seja, pelo que se conhece do discurso público dos quatro oradores, uma enorme convergência de ponto de vista.
Acho que é isto que se entende em Portugal como um debate pluralista. Muitas pessoas a dizerem a mesmíssima coisa. Uma variante de Dupond e Dupont sem a qualidade estética do Hergé.
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