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(Foto: espoliados.blogspot.com)
O forte lóbi apostado em transformar o porto lisboeta em local de vilegiatura (afastando as centenárias ocupações da marinha de comércio da margem norte do estuário do Tejo) terá de contar com um corropio de salvamentos aéreos.
No dia 18, o terminal de cruzeiros de Lisboa bateu recordes de ocupação. Mas, já à saída, perto de Cascais, junto ao cabo da Roca, o Balmoral, um dos sete navios desse dia, foi visitado por um helicóptero. Era preciso resgatar um passageiro britânico, de 79 anos, vítima de alegado ataque cardíaco.
Ontem, o Boudica, navio de cruzeiro que na semana passada andou por Lisboa, também teve de recorrer à Força Aérea. Motivo, o mesmo, desta vez para retirar uma inglesa de 74 anos, com fortes dores abdominais.
É o sossego dos reformados do norte europeu, trocado por salvamentos radicais. E se a Força Aérea carregar nas tarifas, ainda se torna um meio extra de obtenção de receitas.
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