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José Manuel Fernandes diz na RTP3 que o acordo das esquerdas "não é entusiasmante".
Percebe-se o enfado. Na juventude estróina do PREC andou ligado a bandos esquerdistas que a direita bombista e a maioria silenciosa combateram. Depois, no jornalismo, pôs gravata, mas não amansou. O hoje neo-con anda legatário da boa gente do Tea Party, ligado a malta do Compromisso Portugal.
No passado recente, com o pretexto das armas de destruição maciça, esteve com as bombas sobre o Iraque, decididas também por Durão Barroso e Paulo Portas. As mesmas bombas que Blair, outro cúmplice, admite terem produzido o Estado Islâmico. Pouco depois, clamando sempre pela Liberdade de Imprensa, andou misturado no caso das escutas de Belém (aqui e aqui) - a despropósito, lembre-se como na amada América, Watergate levou à queda de um presidente republicano.
Habituado a partir para a guerra, entende-se que medidas contra a precariedade, o empobrecimento, pelo aumento do salário mínimo, pareçam a Fernandes tão demagógicas quanto sensaboronas.
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