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E a CGTP resolve obedecer a uma decisão administrativa de legalidade contestada quando tinha tudo para ter sucesso na acção e cedendo estrondosamente perante este Goverrno.
Absolutamente transgeracional, a manifestação de ontem no Terreiro do Paço não teve a amplitude sociológica do 15 de Setembro, ou da vigília do Conselho de Estado.
João Proença, que pertence à Comissão Nacional do Partido Socialista, pode ter ajudado a desmobilizar muitos dos afectos aquele partido, mas a debandada do grosso da multidão após ouvir o discurso de Arménio Carlos, o secretário-geral da CGTP, também indicia um perfil diferente dos protestos. A essa hora, ainda um grosso caudal de gente desfilava compacta entre o Rossio e o Terreiro do Paço. Do ponto de vista da organização e da eficácia, tinha-se ganhado em fazer a coisa transbordar e durar.
O recuo na TSU, trocado por medidas igualmente gravosas em termos financeiros, pode ter acalmado muita gente, e Cavaco demorou duas semanas para ouvir a CGTP acerca desse assunto. A intenção de marcar uma Greve Geral, aberta à participação da UGT, segue em rota de colisão com a forte opinião publicada. Acabará por soar a marcação de ponto. A não ser que o Orçamento de Estado reavive hostes.
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