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A frase vai na linha de outras que correm em meios diplomáticos. Mas não há outro modo de tratar o ministro das Finanças holandês.
O desapontamentamento de Jeroen Dijsselbloem com a não aplicação de sanções a Portugal e Espanha tinha de ser convenientemente enquandrado pelo Estado português. Foi o que fez o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
Primeiro, disse ouvir as declarações do ministro trabalhista holandês "com toda a atenção que merecem as declarações produzidas por personalidades europeias, mas com a atenção que essas declarações merecem". Depois, lembrou Dijsselbloem que o tal eurogrupo a que preside "nem sequer tem existência estatutária formal."
E, apesar dos resultados, há um receio do falar assertivo e frontal bastante propalado nas últimas semanas e que outros continuam a propalar, confundindo-o com um qualquer radicalismo.
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