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Um tipo vai a uma urgência, vulgaríssima de Lineu, e paga 18 euros. A médica que o atende marca-lhe uma consulta de fisiatria para daí a mais de um mês e meio.
Pelo caminho, e por não poder esperar (tem parte dos dedos de uma das mãos com dormência constante; não dorme com as dores; quase não consegue escrever, à mão, ou no computador; não consegue conduzir, agarrar em pesos) marca consulta, quase imediata, com um fisiatra numa clínica privada. Com seguro de saúde, a consulta fica por 25 euros, apenas mais sete euros que a do SNS.
Obviamente o caminho é desmantelar o SNS e levar toda a gente a trocá-lo pelas seguradoras, que acima de determinada idade (ou mal se arranje uma doença a sério) deixam de fazer seguros ou passam a cobrar por eles prémios exorbitantes.
O multimilionário Alexandre Soares dos Santos queixa-se do Estado português por lhe pagar o pacemaker. Diz que não pode ser, que não é justo.
Se Alexandre Soares dos Santos estivesse realmente preocupado com a situação das contas públicas portuguesas teria ido pagar impostos na Holanda?
As declarações de Soares dos Santos têm de ser entendidas em contraponto com notícias sobre os seus negócios na área da Saúde.
As declarações de Soares dos Santos acerca do seu uso do Serviço Nacional de Saúde foram prestadas no Expresso, o mesmo jornal que ainda há pouco tanta pancada levou por dar guarida a pontos de vista mal avaliados.
A mentir ao hospital para ter pensos à borla.
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