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(Foto: asmediastudiesjamesivett.blogspot.pt)
Foi proposto pelo PS e pelo BE um período de nojo de três anos na contratação privada dos agentes secretos portugueses que deixem o serviço.
A comissão que fiscaliza a coisa acredita que este lapso temporal desmotivará candidatos e dificultará contratações. Óptimo.
Tal como com os cargos políticos, um tipo que vê nas vantagens profissionais posteriores o principal motivo para escolher uma carreira, não faz absolutamente nada nessa carreira.
O que é conhecido da persona pública de Miguel Relvas pouco o recomendaria para o cargo de Ministro.
São da ordem da Física alguns dos motivos que justificariam a sua não inclusão. Falta de gravidade e falta de densidade, a que curiosamente não falta uma massa muito específica associada ao conhecimento prático do aparelho laranja e da sua manobra.
Como criatura e demiurgo da coisa não podia faltar a um Executivo. Mal chegado, eficaz, tratou de arregimentar uma mão cheia e variada de bloggers, jornalistas e fazedores de opinião.
Nas últimas semanas voltou à ribalta por causa das secretas. Ontem, o Público acusou-o de ameaçar pessoalmente o jornal e, com laivos canalhas, uma jornalista.
Se é verdade, Passos Coelho saberá o que há a fazer.
Só se espera que por causa do gravíssimo atentado à ética e à liberdade de imprensa não se desviem todos os holofotes para a honra ofendida da classe esquecendo pelo caminho a nebulosa das secretas.
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