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Um dos maiores potentados milionário-tecnológicos mundiais põe os trabalhadores de uma das suas fábricas a trabalhar quase o dobro das horas estabelecidas como razoáveis há mais de um século, viola 50 pontos da legislação de segurança e há quem fale em "irregularidades".
Coisinha pouca, portanto, infere o meu neutro, claro, camarada jornalista, talvez convertido à novilíngua do outro.
Vá lá que o jornalista que fez o artigo não chamou colaboradores aos trabalhadores, confundindo vínculos de ligação laboral e dando a impressão que aquilo é pessoal que vai lá episodicamente reabastecer a máquina das bolachas.
Na hora da morte, Steve Jobs foi incensado por milhões de seguidores, em todo o mundo.
Defendido como se se tratasse de um profeta.
A ninguém se permitiu que se lhe relativizasse a genialidade, lembrando facetas menos agradáveis.
Só que o mais risonho futuro tecnológico junta-se ao mais tenebroso passado de exploração.
No fundo, trata-se de uma viagem ao interior de uma seita.
Com um lado tão negro que até viola leis chinesas - aquelas com que os governantes portugueses e europeus querem competir.
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