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Ninguém ligou muito à coisa mas Portugal levou recentemente dois bofetões diplomáticos de peso.
Um por conta de Paulo Portas, quando após mobilizar meios militares de peso, assustar e deslocar populações, viu o país ser afastado das negociações pós-golpe na Guiné Bissau e a CPLP substituída pela CEDEAO nas negociações para procurar uma solução.
Em ano trágico, o apagado e ausente Paulo Portas não deixará nas Necessidades a boa imagem que, apesar dos submarinos, deixou na Defesa.
O outro bofetão, correu por conta de Cavaco que foi comemorar a Dili os dez anos da independência de Timor-Leste.
Além da falta de gosto e de tacto protocolar e diplomático de ir para as comemorações dos outros lamentar-lhes a pobreza, ainda ouviu da boca do presidente Taur Matan Ruak que o português deveria passar a ser ensinado como língua estrangeira.
O facto é tanto mais insólito quanto Cavaco andou por lá chamando a atenção para a importância do ensino do português.
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