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A melhor prova do pudim está no comer o pudim. Ou a verdadeira qualidade das escolas de negócios da Nova, da Católica e do Porto prova-se através da qualidade dos negócios com que vindos delas comemos.
(fonte: várias na net)
Como em cada tuítada um secretário de Estado se exibe fanático, imaturo e impreparado; se desqualifica intelectual e pessoalmente; e demonstra como um doutoramento, pago pelo Estado, na Ivy League norte-americana, lhe faz tanto proveito como se lhe tivesse saído na Farinha Amparo (sem qualquer desprimor para a dita).
(fonte: asbeiras.pt)
Os resultados do concurso nacional de acesso ao Ensino Superior saíram este domingo.
Hoje, o jornal i, na edição online, nas notícias de última hora, informa, através de take da Lusa, que a Universidade de Aveiro preencheu 80 por cento das vagas.
A informação foi recolhida no sítio da Universidade, diz-se no artigo cuja relevância não se percebe. Existirá algum motivo jornalístico para que se perca tempo com este tipo de informação?
Primeiro, sabe-se desde domingo a quantidade de alunos que entraram em todas as instituições públicas do ensino superior. Esta notícia estava, pois, disponível desde o fim-de-semana, bastava fazer contas. Não era preciso esperar por hoje.
Segundo, qual a relevância de dar destaque às entradas na Universidade de Aveiro num jornal nacional, ignorando as outras que se calhar não puseram esta informação em linha? É que a notícia nem sequer informa se a percentagem de preenchimento de vagas da instituição da beira Vouga foi excepcional e a merecer assim destaque. Teve mais colocações que as outras? Teve menos? Ignora-se.
(Foto: http://noticias.sapo.pt)
Há dias, a maioria dos jornais noticiou que o aumento das propinas contribuíra para o aumento dos estudantes universitários.
A ideia é contraditória. Então, os mesmos governos que criam taxas para moderar a afluência de utentes-doentes aos hospitais e centros de saúde, usam taxas para incentivar a inscrição de utentes-estudantes no Ensino Superior?
Entre a imprensa que destacou o estudo, não se deu por ninguém que achasse estranha a análise das relações causa-efeito. Pouco importa que a Fundação Francisco Manuel dos Santos - que co-patrocinou a análise com a Universidade Católica Portuguesa - funcione mais como um centro de propaganda de certas ideias, que de debate amplo e plural.
Há quem aponte vícios ao estudo e lhe chame "fraude" mas nos jornais não se deu destaque aos detractores. Há polémicas que interessam e outras que não. E mesmo quando a decisão não é premeditada, é de esperar que se informe fora da formatação mental?
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