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A melhor prova do pudim está no comer o pudim. Ou a verdadeira qualidade das escolas de negócios da Nova, da Católica e do Porto prova-se através da qualidade dos negócios com que vindos delas comemos.

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publicado às 20:43

Evidências da demeritocracia

por Tempos Modernos, em 31.03.14

 

(fonte: várias na net)

 

Como em cada tuítada um secretário de Estado se exibe fanático, imaturo e impreparado; se desqualifica intelectual e pessoalmente; e demonstra como um doutoramento, pago pelo Estado, na Ivy League norte-americana, lhe faz tanto proveito como se lhe tivesse saído na Farinha Amparo (sem qualquer desprimor para a dita).

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publicado às 10:18

Bom marketing universitário

por Tempos Modernos, em 10.09.13

 

(fonte: asbeiras.pt)

 

Os resultados do concurso nacional de acesso ao Ensino Superior saíram este domingo.

 

Hoje, o jornal i, na edição online, nas notícias de última hora, informa, através de take da Lusa, que a Universidade de Aveiro preencheu 80 por cento das vagas.

 

A informação foi recolhida no sítio da Universidade, diz-se no artigo cuja relevância não se percebe. Existirá algum motivo jornalístico para que se perca tempo com este tipo de informação?

 

Primeiro, sabe-se desde domingo a quantidade de alunos que entraram em todas as instituições públicas do ensino superior. Esta notícia estava, pois, disponível desde o fim-de-semana, bastava fazer contas. Não era preciso esperar por hoje.

 

Segundo, qual a relevância de dar destaque às entradas na Universidade de Aveiro num jornal nacional, ignorando as outras que se calhar não puseram esta informação em linha? É que a notícia nem sequer informa se a percentagem de preenchimento de vagas da instituição da beira Vouga foi excepcional e a merecer assim destaque. Teve mais colocações que as outras? Teve menos? Ignora-se.

 

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publicado às 11:43

Um reitor à altura dos dias que correm

por Tempos Modernos, em 09.04.13

 

(Foto: aulamagna.pt)

 

"Não é fechando o país que se resolvem os problemas do país

 

"1. Por despacho do ministro das Finanças, de 8 de Abril de 2013, o Governo decidiu fechar o país e bloquear o funcionamento das instituições públicas: ministérios, autarquias, universidades, etc. O despacho é uma forma de reacção contra o acórdão do Tribunal Constitucional, como se explica logo na primeira linha. O Governo adopta a política do “quanto pior, melhor”. Quem, num quadro de grande contenção e dificuldade, tem procurado assegurar o normal funcionamento das instituições, sente-se enganado com esta medida cega e contrária aos interesses do país.

 

2. Todos sabemos que estamos perante uma situação de crise gravíssima. Mas é justamente nestas situações que se exige clareza nas políticas e nas orientações, cortando o máximo possível em todas as despesas, mas procurando, até ao limite, que as instituições continuem a funcionar sem grandes perturbações. O despacho do ministro das Finanças provoca o efeito contrário, lançando a perturbação e o caos sem qualquer resultado prático.

 

3. É um gesto insensato e inaceitável, que não resolve qualquer problema e que põe em causa, seriamente, o futuro de Portugal e das suas instituições. O Governo utiliza o pior da autoridade para interromper o Estado de Direito e para instaurar um Estado de excepção. Levado à letra, o despacho do ministro das Finanças bloqueia a mais simples das despesas, seja ela qual for. Apenas três exemplos, entre milhares de outros. Ficamos impedidos de comprar produtos correntes para os nossos laboratórios, de adquirir bens alimentares para as nossas cantinas ou de comprar papel para os diplomas dos nossos alunos. É assim que se resolvem os problemas de Portugal?

 

4. No caso da universidade, estão também em causa importantes compromissos, nomeadamente internacionais e com projectos de investigação, que ficarão bloqueados, sem qualquer poupança para o Estado, mas com enormes prejuízos no plano institucional, científico e financeiro.

 

Na Universidade de Lisboa saberemos estar à altura deste momento e resistir a medidas intoleráveis, sem norte e sem sentido. Não há pior política do que a política do pior."


Lisboa, 9 de Abril de 2013

António Sampaio da Nóvoa

Reitor, Universidade de Lisboa"

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publicado às 19:45

Estudos ou propaganda?

por Tempos Modernos, em 11.12.12

 

 

(Foto: http://noticias.sapo.pt)

 

Há dias, a maioria dos jornais noticiou que o aumento das propinas contribuíra para o aumento dos estudantes universitários.

 

A ideia é contraditória. Então, os mesmos governos que criam taxas para moderar a afluência de utentes-doentes aos hospitais e centros de saúde, usam taxas para incentivar a inscrição de utentes-estudantes no Ensino Superior?

 

Entre a imprensa que destacou o estudo, não se deu por ninguém que achasse estranha a análise das relações causa-efeito. Pouco importa que a Fundação Francisco Manuel dos Santos - que co-patrocinou a análise com a Universidade Católica Portuguesa - funcione mais como um centro de propaganda de certas ideias, que de debate amplo e plural.

 

Há quem aponte vícios ao estudo e lhe chame "fraude" mas nos jornais não se deu destaque aos detractores. Há polémicas que interessam e outras que não. E mesmo quando a decisão não é premeditada, é de esperar que se informe fora da formatação mental?

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publicado às 11:38


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