Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Em entrevista à Visão, Margarida Blasco, Inspectora-Geral da Administração Interna, informa ter aberto um inquérito por causa da actuação da PSP, no dia da Greve Geral de 23 de Março. Mais adianta que a investigação trará resultados em menos de um mês.
Margarida Blasco, no entanto, nada diz sobre os acidentes de 24 de Novembro, cuja repercussão na blogosfera não teve grande impacto junto da comunicação social.
Não foi pela falta de atenção que não ocorreram factos muitos estranhos, como confirmado ainda agora, ao jornal i, por um guarda do Corpo de Intervenção. Nesse dia agents provocateurs da PSP andaram à solta entre os manifestantes, provocando distúrbios, e um jornalista foi agredido e detido.
Que fez a Inspecção-Geral da Administração Interna às denúncias recebidas?
Agora já existe quem dentro da corporação admita a existência de agentes provocando arruaças.
A confirmação foi feita por um polícia de choque em declarações ao jornal i:
Deixou, pois, de ser apenas "aparente [a] existência de polícias agindo simultaneamente como manifestantes e como agentes".
Na realidade, a violência não chegou agora às manifestações. Na de 24 de Novembro já ouve um jornalista agredido e detido. Se bem que freelancer.
A grande diferença é que José Sena Goulão teve o apoio da estrutura onde trabalha e Mariana de Melo Moreira estava ao serviço de uma agência internacional que tratou de disseminar a informação com a ajuda da foto da Reuters.
O cidadão alemão procurado pela Interpol e a aparente existência de polícias agindo simultaneamente como manifestantes e como agentes foram bastante exploradas por blogues, mas na comunicação social serviu-se a versão oficial.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.